O filme iniciou às 7:56. Antes disso a turma estava inquieta e barulhenta esperando tudo ficar pronto, um aluno tentou de várias maneiras conectar a caixa de som, mas foi sem sucesso. De qualquer modo, esse aluno foi indispensável. Fez sentido o que a professora Susana Souto disse em umas das aulas de literatura, ela falou que o corpo discente é indispensável e é a parte mais interessante.
Consideramos tentar usar um auditório da UFAL na próxima exibição de filme, mas a supervisora disse que seria mais trabalhoso porque seria necessário permissão dos pais. No final, o som da televisão foi o suficiente.
Quando finalmente o filme iniciou, os alunos ficaram atentos e silenciosos. Houve manifestações quando temas como virgindade e sexo surgiam, mas voltavam a ficar quietos depois. Apenas no final do filme eles ficaram incontroláveis, alguns saíram antes de acabar (já tinha tocado o intervalo, mas eles seriam liberados depois do filme) e outros permaneceram lá até o final. Uma menina do 9°B comentou que já havia assistido ao filme, mas não sabia que tinha o livro.
Como resultado disso, tivemos algumas ideias sobre o que trabalhar na culminância do projeto da escola, o próximo passo é levar as ideias para a turma e saber o que eles acham e querem. Com relação a eles, acredito que gostaram da movimentação, de sair para outro ambiente, de estar junto com outra turma e de aproveitar a exibição de um filme.
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