quinta-feira, 27 de setembro de 2018

5ª Reunião, 26 de setembro de 2018

Nossos coordenadores chamaram nossa atenção novamente para a pontualidade, citaram implicações disso no nosso campo de atuação. Além disso, esclareceram sobres aspectos burocráticos.
Logo após, os coordenadores discorreram sobre como nós devemos fazer o diagnóstico acadêmico, atividade a ser entregue até o dia 15 de outubro, disponibilizaram material sobre o que atentar, como fazer os registros, como proceder ante o nosso objeto de estudo. 

Observação das aulas, 24 de setembro de 2018


Segunda-feira, aula das 13h50min às 15h30min. O supervisor Ricardo propôs uma atividade, que a depender do desenvolvimento será avaliada como a nota do quarto bimestre.
A sugestão do supervisor é que cada pibidiano fique com uma equipe, que serão quatro, para auxiliar no desenvolvimento do trabalho. Para a próxima aula, na sexta, devemos apresentar aos alunos base teórica sobre notícias.

Semana de Letras na UFAL, 17 a 21 de setembro


PALETRA: POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
Palestra do professor Aldair Santos de Paula, “Políticas lingüísticas”. O viés abordado pelo palestrante foi voltado para as línguas indígenas que é o campo de estudo dele. Dos diversos aspectos pontuados, ele comentou a dificuldade em trabalhar com essas línguas voltadas para âmbito escolar, visto que algumas línguas não têm registro, ou seja, é estritamente oral. Por esse motivo, o número de línguas indígenas diminui.
O professor afirmou que os mecanismos criados por nós, agentes externos, para pensar sobre a língua os fazem pensar em nós ideologicamente. De outro modo, o índio vê o português como uma língua perfeita e a deles como uma língua deficitária. Eles não têm a perspectiva de que essa diversidade é o que faz sentido.
Para encerrar, o professor Aldir sugeriu a seguinte reflexão: pensar a língua como instrumento de inclusão e exclusão, principalmente para aqueles que não dominam “a língua da sociedade”.

CINEI                                                       
Noutro momento fomos encaminhados para outra sala onde assistimos a um documentário sobre a vida indígena, porém, do ponto de vista dos índios.
O ambiente com muito verde, os desenhos no corpo e os ornamentos das vestes, quando estavam vestidos, despertaram curiosidade. Eles narravam “a vida fácil que tinham”, as festas, até quando foram escravizados por nauá (nome indígena dado aos homens da cidade).
Uma das imagens mais impactantes do vídeo é a marca, semelhante a dos gados, no antebraço de um índio idoso. Está escrito “FC”, de Felizado Cerqueira, o seu antigo dono.
Na segunda metade do vídeo vimos uma nova geração indígena se manifestando pela demarcação da área deles.
Pudemos perceber traços da nossa cultura na fala de um deles ao relatar a importância de se escrever livros na língua nativa para ensinar aos descendentes a “valorizar a língua e a cultura”. Segundo eles, aceitaram fazer as filmagens para mostrar às pessoas o respeito à forma de viver, a língua, a terra.



Observação das aulas, 14 de setembro de 2018


Foi a primeira vez em que ficamos só observando a turma, sem interações. Pudemos ver o professor guiar a aula e se relacionar com os alunos com mais foco.
Ao entramos na sala vimos o professor arrumando as cadeiras e reclamando que aquela não era sua obrigação. Os alunos aparentavam descontentamento com a fala do professor e justificaram dizendo que a bagunça tinha sido feita pela turma anterior. Passado o episódio, o professor falou sobre as notas do projeto que ocorreu na segunda, dia 10 de setembro. O critério das notas seria individual, porque, segundo ele, “não é justo alguém que só segurou o cartaz receber a mesma nota de alguém que recitou uma poesia”.
Em seguida, ele pegou o material de apoio que sempre fica em suas mãos e falou sobre a formação das palavras, escrevia exemplos no quadro e pedia as respostas aos alunos que prontamente tinham a resposta correta. Vez ou outra em que alguém respondia errado, o professor falava a resposta correta sem explicar o porquê de a primeira não ser.
O intervalo iniciou às 15h 30min e retomamos às 16h. Ao se acomodarem, os alunos foram surpreendidos com a proposta de uma redação de vinte linhas do professor. O tema foi “Namoro precoce entre jovens”, mas eles queriam que o tema fosse aberto porque não sabiam muito sobre esse assunto. Então, o professor leu brevemente um texto e explicou o significado da palavra “precoce” a pedido de alguns.
A aula acabou às 16h 50 e todos foram liberados.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

4ª Reunião, 12 de setembro de 2018


Com pesar precisei faltar neste dia, devido aos meus deveres com o TRE. Lamentei-me muito porque soube que esta reunião foi maravilhosa, visto a aula sobre tipos de letramento que nossa coordenadora ministrou. Soube que ela irá disponibilizar o material usado durante a aula e espero ansiosa para lê-lo.
Ademais, houve feedbacks positivos acerca da organização de nossa equipe, admoestação quanto a nossa posição enquanto estudantes de letras e esclarecimentos sobre os procedimentos regulamentares que precisamos seguir.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Dia do projeto “Leitura e Escrita”, 10 de setembro de 2018

Na semana anterior, o supervisor Ricardo Pereira nos avisou que hoje, dia 10 de setembro, é o dia do projeto “Leitura e Escrita”. As apresentações foram guiadas pelo coordenador da escola Leonardo Viana e pelos professores das turmas. Segundo Leonardo, o objetivo é colocar os alunos em contato com a literatura brasileira, especialmente com a nossa, a cultura alagoana. Por esse motivo, vários escritores alagoanos foram homenageados.
O evento iniciou ao som variado entre música pop, sertaneja e show ao vivo de uma banda composta por estudantes da escola. A equipe do grêmio, recém eleita, foi apresentada a todos os presentes...

e em seguida as turmas iniciaram os trabalhos:
1ª apresentação - turma do sétimo ano “D”, supervisionada pela professora Jaqueline, narrou e encenou um poema da autora Mariana Tavares.


Professora Jaqueline anuncia o roteiro da primeira apresentação

2ª apresentação - também da turma do sétimo ano “D”, adaptação de uma música de Luíz Gonzaga.


Apresentação do 7º "D"

3ª apresentação - interpretação de uma música da cantora gospel Aline Barros.




4ª apresentação - turma do oitavo ano “C” narrou e encenou o poema “o mundo do menino impossível”, de Jorge de Lima.




5ª apresentação - cancelada (seria mais uma música interpretada por uma aluna, porém ela não compareceu).

6ª apresentação - turma do nono ano “C” discorreu sobre literatura de cordel: origem, características e estrutura dos versos; homenageou os autores Cristiano Crico e Onélia Campello; falou acerca da técnica de fazer xilogravura; e fez uma apresentação de dança de xaxado.
            

3ª Reunião, 5 de setembro de 2018


Hoje, o nosso espaço de reuniões já estava melhor organizado quando chegamos. Nosso coordenador apresentou o roteiro da pauta, previamente enviado por e-mail, e começamos o diálogo. O professor Luíz Fernando nos orientou a fazer anotações com nossas reflexões a fim de termos registros para posterior consulta ao fazermos as postagens nos blogs e ideias para outros momentos da vida. Ele também elogiou a desenvoltura da equipe e nos instigou a descobrir nossos talentos, a refletir sobre “qual talento vamos mostrar”. Além dessas dicas, ele acrescentou que devemos “perceber o aluno como indivíduo, não como uma turma”.
Em seguida, lemos algumas postagens de nossos colegas e observamos as estruturas dos blogs. A reunião foi encerrada com comentários acerca do primeiro dia na escola.

Primeira visita à escola, 2 de setembro de 2018


Ao chegarmos à escola, já havia movimentação dos estudantes se dirigindo às salas e o porteiro não fez perguntas ao entrarmos, mesmo assim, nos apresentamos e aguardamos, no pátio da escola, o professor e nosso supervisor Ricardo Pereira chegar. Não demorou muito e ele chegou. Concordamos em dividir nossa equipe de oito pessoas, naquele momento, em dois grupos de quatro a fim de não causar alvoroço na sala de aula, que é pequena. Desse modo, a primeira equipe interagiu no primeiro horário com a turma do nono ano “D” e a segunda equipe interagiu com o nono ano “C” posteriormente. Enquanto nós da segunda equipe esperávamos nosso momento, aproveitamos esse tempo de ócio para conhecer os cômodos da escola. Há algumas cartolinas com trabalhos de artes dos alunos sobre o folclore, culinária, danças, brincadeiras músicas, lendas. Especialmente dois espaços me chamaram a atenção: uma horta e a biblioteca (contendo não só livros didáticos, há também livros paradidáticos organizados por gênero: novela, romance, conto. Há também frases sobre os prazeres da leitura coladas nas estantes). Depois do tour pela escola, a ansiedade já estava controlada.
Logo após, a primeira aula acabou, o professor nos chamou, nós nos apresentamos à turma do nono ano “C” e comentamos brevemente sobre nossos objetivos na sala. De modo semelhante, cada um deles falaram seus nomes, o que gostavam e o que mais tinham dificuldades em língua portuguesa. Para minha surpresa e contentamento, redação venceu como a preferida. As dificuldades variaram entre: regras de gramática, verbos, pontuação e, a mais citada, interpretação de texto. Em seguida, acompanhamos a organização do projeto “Leitura e Escrita”, observamos a interação do professor com os alunos e ao final revisamos um dos poema de cordel sobre Onélia Capello feito pela turma.

Horta e Biblioteca

Trabalhos de arte dos alunos expostos na area externa

2ª Reunião, 29 de agosto de 2018

                             
Dessa vez, conhecemos nossos supervisores, professores Ricardo Pereira do Nascimento, Edilene Alves dos Santos e Maria do Socorro de Melo, e pudemos sentir um pouco da emoção por meio dos discursos de cada um ao descrever as turmas nas quais iremos trabalhar. Com grande carga emotiva, os discursos narraram a relação deles com os alunos e deixaram evidente a predominância do aspecto humanístico com o qual teremos que lidar durante nossas atividades. Se alguém tem dificuldade nas inter-relações, provavelmente muito será superado. Para isso, sugiro seguir o conselho de nossos coordenadores: ouvir mais a fim de observar a realidade deles e propor um novo olhar a partir de nossas experiências é um bom começo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

1ª Reunião, 22 de agosto de 2018

Nesse primeiro encontro tivemos esclarecimentos gerais acerca do que está por vir, aspectos burocráticos, organização das atividades e ferramentas com os quais lidaremos no decorrer dos próximos dezoito meses. A empolgação dos coordenadores, professora Andrea da Silva Pereira e professor Luiz Fernando Gomes, nos estimula a fim de usufruir dessa oportunidade que muitos graduandos não têm durante o curso.